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O ‘cálculo’ errado de Chimamanda Ngozi Adichie no Rio

Entre as mais relevantes escritoras anglófonas do momento, especialmente admirada por um fiel jovem fã-clube feminino que a segue por toda parte, a nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, 47 anos, esteve na Bienal do Livro do Rio de Janeiro para lançar a obra Contagem dos Sonhos. Veio com toda a família — marido, filha, irmãos e primos —, turma que não trouxe um único casaco sequer para se proteger dos termômetros atipicamente mais frescos. “Até me assustei com o clima”, disse ela, pela quarta vez no país. Mas, ativista que é, precisou enfrentar questões bem menos amenas. Todos que a paravam nos corredores da Bienal queriam ouvi-la falar de racismo estrutural e das políticas avessas ao filtro politicamente correto recém-implantadas por Donald Trump, a quem costuma reservar palavras bem pouco afetuosas. “Ele é um homem maluco. Trump é um desastre e os Estados Unidos podem se tornar um”, afirmou, sem fugir do debate.

Com reportagem de Giovanna Fraguito, Mafê Firpo e Nara Boechat

Publicado em VEJA de 20 de junho de 2025, edição nº 2949

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