Quase três décadas depois de se desfazer em leilão de uma bela pintura do austríaco Gustav Klimt (1862-1918), Barbra Streisand, 83 anos, dividiu com uma plateia virtual de 2 milhões de seguidores a dor de cotovelo de ter dispensado a obra lá atrás. “Você nunca deve vender arte que ama”, desabafou a cantora, cuja tristeza tem razões para muito além da admiração pelas curvas art nouveau do artista que está na moda — e como. Um quadro de Klimt, Retrato de Elisabeth Lederer (acima), acaba de ser vendido pelo equivalente à estratosférica cifra de 1 bilhão de reais, tornando-se a segunda tela mais cara negociada em leilões. “Estou muito arrependida”, enfatizou Barbra, que arrancou palavras de consolo nas redes.
Com reportagem de Giovanna Fraguito e Nara Boechat
Publicado em VEJA de 5 de dezembro de 2025, edição nº 2973
