A defesa do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, delator e réu da trama golpista, informou nesta terça-feira que o tenente-coronel solicitou a baixa no Exército por questões psicológicas. Esse pedido foi feito há cerca de um mês, mas ainda não teve uma resposta.
O advogado Jair Alves Ferreira explicou que a saída foi solicitada pelo próprio Cid, sob a alegação de não ter “mais condições psicológicas de continuar como militar”.
Semanas antes do julgamento, a defesa de Cid usou as alegações finais para afirmar que a colaboração custou alto ao militar, que passou a ser tratado como traidor pelos colegas de Exército.
Apesar disso, os advogados argumentam que a colaboração do ex-ajudante de ordens foi decisiva para a revelação de temas centrais da trama golpista.