Bryan Braman, atleta profissional do futebol americano, morreu nesta quinta-feira, 17, aos 38 anos, após uma batalha contra uma forma rara e agressiva de câncer. Fora do campo, Braman era reconhecido por sua personalidade carismática e divertida e por ser uma fonte de energia para os companheiros. Ele era pai de duas crianças, de 11 e 8 anos.
Nascido em 4 de maio de 1987, em Spokane, Washington, Braman construiu uma carreira de sete temporadas na NFL. Ele iniciou sua jornada profissional em 2011, assinando com o Houston Texans como um agente livre não draftado. Rapidamente, tornou-se um favorito dos fãs, notabilizando-se por seus tackles de impacto, sua atitude destemida e, ocasionalmente, por jogar sem capacete. Sua carreira na faculdade incluiu passagens por Long Beach City College e West Texas A&M University.
Em 2014, Braman assinou com o Philadelphia Eagles, onde se tornou uma peça fundamental. Seu período nos Eagles culminou com a histórica vitória no Super Bowl LII, em 2018, o primeiro título nacional da franquia. Durante a campanha, Braman também foi decisivo ao bloquear um punt na rodada divisional contra o Atlanta Falcons, que levou a um field goal crucial. Ele teve ainda uma breve passagem pelo New Orleans Saints.
Mobilização
A notícia do diagnóstico de Braman, em fevereiro, mobilizou a comunidade da NFL. Uma campanha no GoFundMe foi criada para auxiliar nas despesas médicas, arrecadando mais de 88.000 dólares. Entre os doadores notáveis estavam seu ex-companheiro de equipe, J.J. Watt, que contribuiu com 10.000 dólares, além de outros jogadores como Duane Brown, Brian Cushing, Chris Long, Rasul Douglas, Brent Celek e Emmanuel Acho.
O Philadelphia Eagles expressou profunda tristeza, afirmando em um comunicado que Bryan era um “companheiro de equipe leal, um apoiador da comunidade e um membro valioso de nossa equipe vencedora do Super Bowl LII”.
