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Nicholas Hoult fala a VEJA sobre seu Lex Luthor em Superman: “Ameaça real”

Desde que chegou aos cinemas na última quinta-feira, 10 de julho, Superman tem encantado milhões de espectadores ao redor do globo com seu mundo vibrante, no qual seres superpoderosos são um fenômeno cotidiano, e o Homem de Aço protege a cidade de Metrópolis da destruição. Em nome do equilíbrio, contudo, cabe a um personagem canalizar a maldade e se esforçar ao máximo para impedir que os civis estejam sempre a salvo: o magnata Lex Luthor, que quer utilizar seu intelecto e dinheiro para comandar o mundo ao seu bel prazer. Quem interpreta o famoso vilão é o inglês Nicholas Hoult, rosto que já está acostumado a personagens de visual memorável e tom histriônico — como em Meu Namorado É Um Zumbi (2013), Mad Max: Estrada da Fúria (2015) e Nosferatu (2024). Desta vez, ele até tentou ser o mocinho convencional e fez teste para o protagonista, mas logo notou que se daria melhor do outro lado da moeda. Em entrevista a VEJA, ele comenta as escolhas por trás do papel e os bastidores da produção:

Sua filmografia vai além dos mocinhos e está cheia de personagens excêntricos. Na hora de criar sua versão Lex Luthor, quais escolhas foram mais importantes? Minha prioridade neste filme era garantir que Lex fosse uma ameaça real para o Superman, que é tão poderoso e indestrutível de maneiras diversas. Eu e [o diretor] James Gunn queríamos que o personagem fosse realmente capaz de derrotá-lo.

Antes de assumir o papel, você fez testes para interpretar tanto Batman quanto Superman. O quanto essa experiência o ajudou? Foi ótimo para meu processo. Pude trabalhar com James na audição para o Superman, mas também tive o pressentimento ao ler o roteiro de que talvez me daria melhor como Lex. Senti que podia interpretar o vilão de um jeito mais dinâmico. Quando James ligou para dizer que me queria no papel, eu soltei minha risada do mal, porque senti que meus instintos foram validados. Depois, quando conheci David Corenswet, logo percebi que ele é maravilhoso tanto como Clark Kent quanto como o Homem de Aço. A escolha dele foi perfeita.

O que desperta seu interesse em uma produção como essa? Sou fã dos quadrinhos da DC desde criança e, enquanto crescia, alguns dos filmes mais influentes e icônicos sendo lançados eram adaptações desse universo. Também penso que James é um especialista em criar mundos magníficos e personagens dinâmicos com uma perspectiva única. Não há alguém melhor para criar o novo Universo DC. Trabalhar com ele estava na minha lista de desejos há um tempo.

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Quais foram as surpresas de trabalhar com James Gunn? Ele é específico e muito claro sobre o que quer para um projeto, ainda que trabalhe bem em grupo. O que mais amei nele é a honestidade. Depois dos ensaios, ele dizia na lata o que estava funcionando e o que não tinha dado certo. Nós parávamos para pensar e aí voltávamos atrás, experimentávamos com outras cenas e buscávamos definir a energia de cada momento. A confiança é chave e me senti muito bem sob sua direção.

Lex tem a tarefa de ser o vilão nefasto em uma história que é mais leve e animada. Foi um desafio encontrar o tom apropriado? O interessante em um roteiro de James Gunn é que nada é unidimensional. Esta versão é, sim, mais divertida e leve que a pura escuridão de certos filmes de super-herói, mas há também complexidades e sensibilidades. O humor, o amor e as trevas coexistem. É um pacote de tudo que compõe uma boa experiência cinematográfica.

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