Na festa organizada pelo ministro Alexandre de Moraes após a posse dele como vice-presidente do STF, o assunto entre convidados “togados” foi o discurso do novo presidente da Corte, ministro Edson Fachin.
Na avaliação de colegas dele, as falas de Fachin, marcando clara divergência em relação a atos de Luís Roberto Barroso, foram “indelicadas” com o antecessor.
“Fachin foi bem indelicado com Barroso, no discurso, fazendo o contraponto. Sem que muitos se dessem conta, bateu duro ao elogiar, mas dizer que vai fazer tudo diferente”, diz um ministro ao Radar.
O novo chefe do STF fez um longo discurso, na segunda-feira passada, prometendo austeridade no comando do Judiciário e previsibilidade nas relações com os poderes.
“O país precisa de previsibilidade nas relações jurídicas e confiança entre os Poderes”, disse o novo presidente do Supremo.
Os pilares do ministro na condução dos trabalhos serão:
• segurança jurídica como base da confiança pública;
• sustentabilidade como dever intergeracional;
• diversidade, igualdade e respeito à pluralidade;
• transformação digital para aproximar a Justiça do povo;
• e, a permear tudo o mais, colegialidade na pauta, porquanto a força desta Corte está no colegiado.
