O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), disse nesta segunda-feira, 7, que os Estados Unidos devem ter outras novidades que podem favorecer seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, nos próximos dias.
O recado foi dado depois de o presidente americano Donald Trump ter dito, em um post, que Bolsonaro é vítima de uma “caça às bruxas” no Brasil. O parlamentar está vivendo em solo americano desde fevereiro e está sendo investigado pela Polícia Federal a pedido do Supremo por tentar obstruir o andamento do caso do golpe de estado através da busca de sanções internacionais contra autoridades brasileiras.
“Muita gente me telefonando, mas não podemos passar mais detalhes sobre isso. O que posso dizer é que esta não será a única novidade vinda dos EUA neste próximo tempo”, disse o deputado no X (antigo Twitter). Ele também anunciou que participará, na noite desta segunda, de uma entrevista com Steve Bannon, mentor e estrategista da primeira campanha de Trump à presidência.
Muita gente me telefonando, mas não podemos passar mais detalhes sobre isso.
O que posso dizer é que esta não será a única novidade vinda dos EUA neste próximo tempo.
Aproveito para agradecer a todos que se empenham nesta batalha. Apoiem a nota de @realDonaldTrump na Truth… pic.twitter.com/i9l37hlarg
— Eduardo Bolsonaro
O irmão dele, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o parabenizou mais cedo pelo texto de apoio de Trump, dando a entender que o gesto poderia ter acontecido com a intervenção do deputado. Vários aliados do ex-presidente comemoraram a manifestação de Trump e têm esperanças de que a pressão internacional possa ajudar Bolsonaro, que, além de inelegível até 2030, tem grandes chaces de ser condenado no STF pela tentativa de dar um golpe de estado.
Nesta segunda, o presidente dos EUA Donald Trump publicou um longo texto nas suas redes sociais defendendo Bolsonaro e dizendo que o ex-governante brasileiro é vítima de uma “caça às bruxas” supostamente protagonizada pelas autoridades brasileiras. Ele pediu que Bolsonaro seja “deixado em paz” e falou que as ações judiciais contra ele são uma “perseguição”. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reagiu afirmando que a democracia brasileira “é um tema que compete aos brasileiros” e que não aceitará a interferência dos EUA.
