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Na Festa do Peão de Barretos, Tarcísio defende Bolsonaro e o agronegócio

Na noite de sábado, 23, a Festa do Peão de Barretos, no interior de São Paulo, se tornou palco de um encontro político que reuniu três governadores da direita:  Tarcísio de Freitas (São Paulo), Ronaldo Caiado (Goiás) e Romeu Zema (Minas Gerais). Os líderes se reuniram com dirigentes de Os Independentes, associação que organiza a festa há 70 anos, e depois se dirigiram ao estádio de Barretos, cujas arquibancadas estavam ocupadas por 35 mil pessoas.

O governador de São Paulo falou sobre Jair Bolsonaro, seu padrinho político, que está cumprindo prisão domiciliar. Tarcísio levou um boneco inflável com a imagem de Bolsonaro ao evento e afirmou que ele é vítima de uma “grande injustiça” no contexto das investigações sobre tentativa de golpe de Estado. Ele expressou gratidão a Bolsonaro, dizendo que ele “fez tudo por mim” e destacou que, embora a humilhação traga tristeza, o tempo trará justiça, na qual ele tem certeza que chegará.

Quando Tarcísio exibiu o boneco de Jair Bolsonaro na Festa do Peão, o público, composto majoritariamente por conservadores e produtores rurais, o aplaudiu e o exaltou. A reação foi positiva, com aplausos durante o discurso em que ele afirmou que Bolsonaro é vítima de uma “grande injustiça”. O público também apoiou quando Tarcísio defendeu o agronegócio, um dos trechos mais aplaudidos de sua fala.

Politicamente, o discurso de Tarcísio foi interpretado como uma estratégia para consolidar seu espaço e unir o eleitorado conservador no estado de São Paulo, especialmente em vista das eleições presidenciais de 2026. O apoio explícito a Bolsonaro em um evento tão tradicional e simbólico reforça o posicionamento de Tarcísio dentro do partido Republicanos e no cenário nacional.

Ronaldo Caiado, que foi o primeiro a discursar, criticou o PT e a esquerda, que de acordo com ele tentaram impedir a realização de vaquejadas e rodeios no país. E fez um exercício de futurismo, ao afirmar que “um de nós” vencerá a eleição presidencial de outubro do ano que vem e “ocupará o Palácio do Planalto”.

Zema reiterou a importância do agronegócio. “É um prazer muito grande estar aqui, e quero dizer que o agronegócio em Minas tem sido grande locomotiva para que o Estado se recupere”, disse ele. 

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