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Mundo está ‘pendurado’ na IA e isso gera fragilidades, diz Rogério Xavier, da SPX

Sócio-fundador da SPX Capital, Rogério Xavier, diz não saber se a corrida pela Inteligência Artificial é ou não parte de uma bolha, mas destacou que “o mundo está pendurado na IA”, o que gera riscos claros.

“Toda essa parte de crescimento econômico que a gente tem visto hoje é muito derivado da inteligência artificial. Principalmente pelos Estados Unidos, que é o único motor realmente que está puxando o crescimento econômico global”, disse neste sábado, 8, durante painel na conferência MBA Brasil, em Boston. 

Para o gestor, se por acaso o cenário tiver que ser reavaliado, os investimentos das companhias serão questionados, “e as pessoas vão questionar se de fato aquele investimento tem que ser feito na magnitude que estão sendo feitos, dado que o retorno começa a diminuir para o acionista”.

“Pode ser um enorme empenho para a humanidade, mas não necessariamente para o acionista daquelas companhias”, ressaltou. 

Na disputa entre China e Estados Unidos sobre quem está melhor posicionado na guerra pela IA, Xavier disse ver Washington “em uma situação bem frágil”.

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“E acho que a agenda do Trump é quase uma agenda de sabotar a China, para tentar adiar o máximo essa velocidade com que eles estão avançando e tentar fazer com que os Estados Unidos ganhem tempo para melhorar a rede, as linhas de transmissão, para melhorar o custo de capital, para melhorar a oferta de energia, enfim, para dar tempo”, explicou. 

Xavier participou da quarta edição da conferência MBA Brasil, que neste ano foi sediada no Massachusetts Institute of Technology (MIT), em Boston. O evento reuniu cerca de 300 jovens profissionais do Brasil  que atualmente cursam MBA em instituições americanas, fazendo ponte com empresas e negócios. 

Entre os palestrantes também estão nomes como Luiza Trajano, ex-presidente do conselho da Magazine Luiza; Joaquim Levy, ex-ministro da Fazenda e ex-diretor do Banco Mundial; Bruno Lasansky, CEO da Localiza&CO; Roberto Padovani, economista-chefe do Banco Votorantim; e Nelson Queiroz Tanure, chairman da PRIO.

“Um dos nossos objetivos é conectar os alunos com oportunidades de gerar impacto no Brasil. O que acontece é que muitos fazem MBA e ficam por aqui. Há uma clara evasão de talento que a gente tenta solucionar e que, em última instância, pode gerar mais desenvolvimento socioeconômico no Brasil”, explica Gabriela Barbosa, copresidente da MBA Brasil.

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