O MPF arquivou recentemente uma investigação contra policiais federais de Rondônia que divulgaram, num grupo de WhatsApp, um vídeo com fake news contra o ministro Alexandre de Moraes.
No vídeo falso, uma mulher acusa Moraes de ter atacado o STF, antes de se tornar integrante da Corte, com a seguinte fala:
“Quanto custa atirar a queima roupa nas costas de cada ministro filho da p… do STF que queira acabar com a prisão de segunda instância? Se acabar com prisão de segunda instância, só nos resta jogar combustível, tocar fogo no plenário do STF”.
A mulher do vídeo pede que a suposta declaração de Moraes contra o próprio Supremo seja repassada nos grupos de WhatsApp, o que foi feito pelo investigado, que mandou a fake news no grupo do Sindicato dos Policiais Federais de Rondônia.
O MPF descobriu que a fala de Moraes ocorreu no STF, quando a Corte debatia ameaças enviadas ao tribunal, e foi tirada de contexto para dar origem ao vídeo fake. O MPF, no entanto, não viu crime no caso. “A simples divulgação de notícias ou vídeos falsos não está tipificada como crime no ordenamento jurídico brasileiro”.