O presidente da Câmara, Hugo Motta, atribuiu a vitória da oposição na CPMI do INSS, com a mudança tanto do presidente como do relator para nomes menos alinhados ao Palácio do Planalto, à falhas na articulação política do governo.
“Foi uma falha na articulação política do governo, dos partidos”, disse o paraibano, que pontuou que todos foram pegos de surpresa com a manobra da oposição de Lula.
A expectativa era que Omar Aziz, senador governista, e Ricardo Ayres, aliado de Motta, assumissem a presidência da CPMI e a relatoria.
Conduzida discretamente pela oposição, uma estratégia garantiu que os opositores Carlos Vianna e Alfredo Gaspar ocupassem os postos estratégicos do colegiado.
O chefe do Legislativo refutou as teorias de que ele e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, responsáveis pela indicações de Ayres e Aziz, respectivamente, tenham saído derrotados do episódio.
“Eu não sou líder do governo, né”, concluiu Motta.