“Cineasta dos sonhos interrompidos”, o documentarista Silvio Tendler morreu na manhã desta sexta-feira, dia 5, devido a uma infecção generalizada. Considerado um dos grandes nomes do cinema brasileiro, Tendler registrou marcos da política nacional em obras como Jango (1980), Os Anos JK – Uma Trajetório Política (1980) e Tancredo, A Travessia (2011) – conhecida como sua “Trilogia Presidencial”.
O documentarista foi um dos principais diretores do Brasil, com importantes produções como O Veneno está na Mesa (2011), Marighella – Retrato Falado do Guerrilheiro (2001), Utopia e Barbárie (2009), Dedo na Ferida (2017) e Militares da Democracia (2014). Tendler também foi professor e historiador e produziu e dirigiu mais de 70 filmes – curtas, médias e longas-metragens documentais – e doze séries ao longo de sua carreira.
Foi membro fundador da Fundação do Novo Cinema Latino Americano e do Comitê de Cineastas da América Latina, além de ter iniciado, em 1981, a Caliban Produções, produtora de biografias históricas de caráter social. O diretor também presidiu a Federação de Cineclubes do Rio de Janeiro e a Associação Brasileira de Cineastas.
A notícia de sua morte foi confirmada por sua filha, Ana Rosa Tendler. Ele enfrentava um quadro de neuropatia diabética, doença que afeta o sistema nervoso, há mais de dez anos e estava internado no Hospital Copa Star, em Copacabana.
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