Sylvain Amic, presidente do Museu d’Orsay em Paris, morreu repentinamente de um ataque cardíaco, neste domingo, 31, aos 58 anos, em sua casa de férias no sul da França. Amic foi nomeado há apenas 16 meses para dirigir o museu, uma estação ferroviária convertida às margens do Rio Sena, e sua instituição irmã, o Museu de l’Orangerie. O curador via os museus como espaços de compartilhamento e fez da circulação de obras de arte e do acesso das gerações mais jovens suas prioridades.
O presidente francês Emmanuel Macron descreveu a morte de Amic como um choque e disse no X que o líder havia “se esforçado para dar a todos acesso às maravilhas da arte”. Seu antecessor, Christophe Leribault, agora chefe do Castelo de Versalhes, elogiou Amic, que descreveu como “uma personalidade engajada, dinâmica e acolhedora”. A ministra da Cultura francesa, Rachida Dati, que o nomeou para o cargo, prestou homenagem a “uma mente aberta e criativa”.