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Ministro por seis meses? PSOL não descarta Boulos candidato em 2026

Nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir a Secretaria-Geral da Presidência, o deputado federal Guilherme Boulos pode nem deixar a cadeira na Esplanada esquentar, a depender da conjuntura. O PSOL não desistiu da ideia de que o deputado concorra a um novo cargo nas próximas eleições — para isso, no entanto, o prazo máximo para deixar o governo é abril do ano que vem, ou seja, daqui a seis meses. 

De saída do ministério que será ocupado por Boulos, o ainda ministro Márcio Macêdo publicou um vídeo nas redes sociais em que diz que está deixando o cargo por causa das eleições de 2026 e que Boulos, ao contrário dele, não será candidato em 2026. 

Segundo interlocutores do partido, o cenário não está tão definido assim: o mais novo ministro foi o deputado federal mais votado do estado de São Paulo em 2022, vencendo Carla Zambelli e Eduardo Bolsonaro, ambos do PL, por exemplo, e é um nome forte na urna. “Pela liderança política que exerce, Boulos seria um excelente nome para a disputa eleitoral do ano que vem, em especial para o Senado”, disse a presidente nacional da sigla, Paula Coradi. 

Há entraves, porém: há vários nomes governistas que podem sair pelo Senado em São Paulo no ano que vem, como o dos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento) e Marina Silva (Meio Ambiente) –esta, da Rede, que tem federação com o PSOL.

Se a candidatura de Boulos não vingar, Coradi diz que o partido não ficará esvaziado. “Acreditamos no crescimento da votação da deputada Érika Hilton, assim como dos demais deputados e deputadas da atual bancada de São Paulo. Também vamos construir apostas de renovação, como no caso dos atuais deputados estaduais Guilherme Cortez e Marina Helou”, disse.

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