Em pesquisa da Broadminded contratada pela agência Sherlock Communications, 91% dos 506 entrevistados no Brasil afirmaram que, depois dos casos de contaminação por metanol, parte deles levando às vítimas à morte, perderam a confiança em consumir bebidas alcoólicas fora de casa.
Para 95% das pessoas ouvidas, o surto representa um grave problema de saúde pública que exige fiscalização imediata e efetiva, com 93% dizendo que essa situação revela falta de controle e fiscalização adequados no país.
Apenas uma minoria, 25%, acredita na ideia de que se trata de um caso isolado, sem necessidade de maior atenção.
Dentre os entrevistados que citaram ter mudado seus hábitos de consumo de bebida alcoólica, 54% reduziram a quantidade que bebem, 35% mudaram o tipo de bebida e 11% relataram ter parado de beber.
O levantamento aponta também uma preocupação crescente com a segurança, com 44% temendo que um parente ou amigo seja contaminado e 33% com medo de acabar consumindo bebidas adulteradas também.
Mais da metade dos entrevistados (54%) afirmou que se sentiriam mais seguros se as autoridades sanitárias fiscalizassem bares e restaurantes com mais frequência e divulgassem as informações publicamente e 51% defendem a presença de selos de fiscalização visíveis nos locais.
Além disso, 37% disseram que gostariam de ter acesso a uma lista oficial e atualizada de estabelecimentos com infrações.
O estudo contou com 506 respondentes em todas as regiões do Brasil. O questionário foi aplicado por meio de um formulário online, em 7 de outubro de 2025. A pesquisa contou com 113 respondentes na faixa etária de 18 a 28 anos, 206 de 29 a 44 anos, 143 respondentes de 45 a 60 anos e 44 respondentes de 61 a 79 anos.
