Analistas e economistas do mercado financeiro revisaram para baixo as projeções de inflação para 2025 e 2026, e também do PIB de 2027. A pesquisa semanal feita pelo Banco Central, o Boletim Focus, mostra que a estimativa do IPCA, índice que mede a inflação oficial do Brasil, deve encerrar o ano a 4,43%, ante 4,45% projetados na semana passada.
Há duas semanas, a projeção da inflação do ano entrou no intervalo de tolerância da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CNM). O centro da meta é 3%, com teto até 4,50% ao ano.
Para 2026, a projeção do IPCA teve um leve ajuste e caiu de 4,18% para 4,17%. As estimativas para a inflação de 2027 e 2028 foram mantidas em 3,80% e 3,50%, respectivamente.
Para a economia, os especialistas do mercado financeiro projetam avanço de 2,16% em 2025, de 1,76% em 2026. A projeção do Produto Interno Bruto (PIB) de 2027 foi ajustada de 1,88% para 1,83% . Para 2028, a projeção aponta para avanço de 2% da economia.No câmbio, as projeções se mantiveram estáveis em 5,40 reais para 2025, 5,50 reais em 2026, 2027 e 2028.
Juros: semana que vem tem reunião do Comitê de Política Monetária (Copom)
Em relação à taxa básica de juros, Selic, o mercado aposta em manutenção no patamar de 15% na última reunião do ano do Comitê de Política Monetária (Copom), que se reúne no próximo dia 9 de dezembro, com anúncio da decisão na quarta-feira, 10 de dezembro.
Para o ano que vem, o mercado aposta em redução de 3 pontos percentuais, com a Selic fechando 2026 em 12%. Já no ano seguinte, os especialistas apostam em mais cortes de juros, indicando que a Selic encerre 2027 a 10,5%. A projeção para 2028 foi reduzida de 9,75% para 9,50%.