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‘Mensagem de guerra’: a reação de senadores após decisão de Gilmar Mendes

O senador Plínio Valério (PSDB-AM) afirmou, em entrevista ao Ponto de Vista desta segunda, 8, que há um ambiente favorável no Senado para reagir à decisão do ministro Gilmar Mendes, que determinou que apenas a Procuradoria-Geral da República pode apresentar pedidos de impeachment contra integrantes do Supremo Tribunal Federal (este texto é um resumo do vídeo acima).

Segundo o parlamentar, a medida foi interpretada como uma “mensagem de guerra” dirigida ao Legislativo.

“O Supremo quer nos banir da Constituição”

Plínio classificou a decisão como uma tentativa do STF de limitar prerrogativas do Congresso e disse ter reagido “à altura” ao defender o andamento das representações já existentes contra ministros da Corte:

“Entendi como mensagem de guerra e respondi como tal, pedindo o impeachment. São 31 representações lá. Seria importante votar uma delas hoje, mesmo que não passasse, para mostrar ao Brasil que o Senado quer voltar a ser independente.”

O papel do ‘pêndulo’ no Senado

Ao explicar a correlação de forças na Casa, o senador afirmou que a oposição fixa reúne entre 28 e 34 votos, variando conforme o tema. Já um grupo intermediário — que ele evita chamar de Centrão, mas define como “pêndulo” — é quem decide votações mais sensíveis.

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Segundo Plínio, esse grupo pode se somar aos oposicionistas caso o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, esteja disposto a enfrentar a Corte.

“Se o Davi tiver para valer, somando amigos dele a nós da oposição, chegamos a 54 votos sem problema”, disse. Ele citou como exemplo recente a derrubada de trechos da licença ambiental, quando 52 senadores votaram a favor — número que chegaria a 55, segundo ele, se três ausentes tivessem registrado voto.

“O Senado precisa confrontar o Supremo”

O senador repetiu diversas vezes que o momento exige enfrentamento institucional. Para ele, a decisão de Gilmar Mendes desrespeita a Constituição e usurpa prerrogativas do Legislativo — algo que ele afirma perceber desde que chegou ao Senado, em 2019.

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“O Senado pretende voltar a ser o que era: independente. E quer recuperar o poder de legislar, que foi usurpado pelo Supremo”, declarou.

Plínio defendeu que o impeachment de ministros do STF não seja tratado como tabu e disse que o instrumento deve continuar à disposição dos cidadãos, como prevê a legislação vigente.

VEJA+IA: Este texto resume um trecho do programa audiovisual Ponto de Vista (confira o vídeo acima). Conteúdo produzido com auxílio de inteligência artificial e supervisão humana.

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