Gilmar Mendes negou recentemente um pedido da doleira Nelma Kodama para anular todos os atos de Sergio Moro contra ela na Operação Lava-Jato.
A doleira foi condenada a 18 anos de prisão por envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras. No pedido feito em junho, a defesa de Nelma argumentava que Moro era um “juiz parcial e suspeito, que agiu em conluio com procuradores da força-tarefa de Curitiba”.
Ao negar o pedido da doleira, já concedido a diferentes investigados da Lava-Jato que conseguiram anular as provas no STF, o ministro argumentou que Nelma não conseguiu demonstrar que o caso dela se enquadraria na situação dos demais investigados.
“Inexistem elementos que justifiquem a extensão de tais vícios do acordo de colaboração premiada para o âmbito dos processos instaurados contra a requerente, razão pela qual entendo que não há evidências mínimas que suportem, ao menos até o presente o momento, o pedido de anulação de todos os atos processuais praticados em seu desfavor”, decidiu Mendes.