Às vésperas do sorteio que pode pagar R$ 1 bilhão, a maior bolada já oferecida pela Mega da Virada, cresce entre os apostadores a busca por padrões nos resultados passados. Embora a Caixa Econômica Federal reforce que todos os números têm a mesma chance de sair, o histórico das edições anteriores segue influenciando estratégias, ainda que mais psicológicas do que matemáticas.
Levantamento da Caixa Econômica Federal mostra que a dezena 10 é a mais recorrente desde a criação do concurso especial, em 2008, tendo aparecido cinco vezes. Em seguida vêm os números 5 e 33, com quatro ocorrências cada. Um terceiro grupo – 3, 20, 34, 36, 41, 56 e 58 – foi sorteado três vezes ao longo dos anos. Curiosamente, nenhuma dessas dezenas figurou no bilhete vencedor do último sorteio, um lembrete de que regularidade passada não antecipa o próximo resultado.
Como o prêmio da Mega da Virada não acumula, o dinheiro vai para a quina ou a quadra se ninguém acertar a sena. Em um ano em que o valor estimado supera em 57% o montante pago em 2024, a combinação entre números “favoritos” e apostas maiores ajuda a explicar por que, mesmo sem garantia estatística, a corrida por padrões volta ao centro das conversas, e das filas nas lotéricas.