counter Marcius Melhem vira réu por violência psicológica e perseguição a mulheres – Forsething

Marcius Melhem vira réu por violência psicológica e perseguição a mulheres

Marcius Melhem virou réu por violência psicológica e perseguição a quatro mulheres do grupo de funcionárias da Globo que o denunciara por assédio em 2020 — caso marcado pela presença de Dani Calabresa entre as acusadoras, em um processo sigiloso transferido de São Paulo para o Rio de Janeiro. Na última terça-feira, 22 de julho, o ex-diretor do departamento humorístico da Globo virou réu por supostamente ter disseminado comentários constrangedores contra as denunciantes, provocando uma onda de ataques de ódio contra elas nas redes sociais. Procurado por VEJA, Marcius Melhem respondeu por meio de uma nota escrita por seus advogados alegando que “os fatos tratados nesta ação são os mesmos que já foram analisados e arquivados por outro juízo, após ampla apuração que incluiu perícia técnica realizada por quatro peritas criminais”. Uma audiência sobre o caso está marcada para agosto.

A juíza Juliana Benevides acatou no Rio de Janeiro a denúncia de um processo aberto primeiramente em São Paulo. Outro processo parecido havia sido aberto no Rio, por outras quatro mulheres, mas o caso fora arquivado após a promotora Fabíola Lovis concluir que os vídeos postados pelo comediante na internet foram feitos para se defender das acusações, mediante avaliação de quatro peritas do Ministério Público que analisaram as postagens. Agora, Melhem deve se manifestar nessa nova ação que analisará se ele é culpado ou não das acusações.

Confira a nota completa da defesa de Marcius Melhem:

Em relação à reportagem sobre o processo que tramita em segredo de justiça no Rio de Janeiro, a defesa de Marcius Melhem esclarece que os fatos tratados nesta ação são os mesmos que já foram analisados e arquivados por outro juízo, após ampla apuração que incluiu perícia técnica realizada por quatro peritas criminais. O arquivamento foi corroborado pelo órgão superior do Ministério Público, por quatro promotoras de Justiça, todas mulheres. A perícia técnica não apenas afastou a ocorrência de violência psicológica como também apontou indícios de combinação de discurso e comportamento das supostas vítimas.

O próprio promotor de justiça em exercício no juízo criminal se manifestou pela rejeição da denúncia, por entender que não há elementos que sustentem as acusações. O juízo, embora ainda não tenha analisado o mérito, decidiu dar seguimento ao processo, para ouvir o acusado, antes de prosseguir com a ação penal. Estamos absolutamente confiantes de que, assim como ocorreu no outro procedimento, idêntico a este, ficará mais uma vez comprovada a inocência de Marcius. A defesa seguirá colaborando com a Justiça para que a verdade prevaleça.

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Escritórios Oliveira Lima & Dall’Acqua Advogados e Técio Lins e Silva, Letícia Lins e Silva & Advogados Associados.

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