Em um movimento de aproximação com o Palácio do Planalto, o presidente da Câmara, Hugo Motta, deve aproveitar a semana de esforço concentrado para colocar em votação na proposta de corte de gastos, que pode render 25 bilhões de reais aos cofres do Tesouro.
O texto é uma das prioridades da equipe econômica, comandada por Fernando Haddad. A Fazenda espera que o projeto avance nas duas Casas do Congresso até o fim de novembro.
Além de estar participando ativamente das negociações para uma repactuação entre o governo e partidos do Centrão, o chefe da Câmara elogiou publicamente o encontro entre Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump.
“Cumprimento os presidentes Lula e Donald Trump pelo importante encontro de hoje. Fico feliz em ver que o diálogo e a diplomacia voltam a ocupar o centro das relações entre Brasil e Estados Unidos. Quando líderes escolhem conversar, a História agradece. Foi assim nas grandes viradas do mundo, sempre pela palavra, nunca pelo silêncio. A Câmara continua à disposição de nossa diplomacia, votando assuntos importantes sobre o tema e comprometida em servir ao país”, escreveu Motta nas redes sociais.
O gesto foi bem recebido pelos aliados do petista, que acreditam que esse é mais um passo de aproximação, o que pode indicar uma maior disposição em atuar pelo avanço de medidas prioritárias do Executivo no Congresso.