VEJA Mercado | 25 de setembro de 2025.
O presidente Lula falou pela primeira vez sobre os acenos feitos pelo presidente americano Donald Trump na Assembleia Geral da ONU, mas evitou dar detalhes e criar maiores expectativas sobre o encontro. Ele concordou com a afirmação de Trump de que “houve química” entre os chefes de Estado e falou em “satisfação” por encontrar o presidente dos EUA na próxima semana. Lula não descartou voltar aos Estados Unidos para ter essa reunião com Trump pessoalmente. Ele disse que Trump está mal informado sobre o Brasil e que os dois “têm muito a conversar”.
Lula falou ainda que os países têm muitos interesse econômicos e empresariais e que não há porquê viver em conflito. O assunto guerra na Ucrânia também será levado à mesa, segundo Lula. Por outro lado, disse que “não vai se meter em eleição nos EUA”, e que Trump “não vai se meter em eleição no Brasil”. A prioridade será discutir assuntos em que já exista consenso e deixar as diferenças para um segundo momento. Lula ainda apareceu abraçado ao presidente francês Emmanuel Macron em um vídeo publicado nas redes sociais em que o chefe da França chama Lula de “homem guerreiro”.
O ministro Fernando Haddad afirmou em evento que a primeira missão do Brasil será zerar as tarifas contra alguns setores da economia. Ele ainda participou de audiência na Câmara dos Deputado e discutiu com oposicionistas ao defender a taxação dos super-ricos e a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até 5 mil reais por mês.
Nos mercados, o dólar comercial teve uma leve alta e o Ibovespa ficou estável. Novos dados de inflação de setembro prometem esquentar o debate sobre a condução da política monetária brasileira. Dados mais fracos de arrecadação revelam uma economia em processo de desaceleração no crescimento. O VEJA Mercado é transmitido de segunda a sexta, ao vivo no YouTube e nas redes sociais, a partir das 10h.