Na semana passada, Lula aproveitou a viagem para o encontro do Mercosul, em Buenos Aires, para visitar a ex-presidente Cristina Kirchner, condenada e presa por corrupção envolvendo empreiteiras. Sem se preocupar com a soberania argentina, mostrou-se solidário ao movimento que acusa o Judiciário do país vizinho de perseguir a aliada.
Lula se deixou fotografar enquanto segurava um cartaz que pedia “Cristina libre” e endossava a narrativa de perseguição política empreendida pela aliada contra os tribunais.
Nesta segunda, o petista criticou Donald Trump, o presidente dos Estados Unidos, por fazer algo semelhante.
Trump, a exemplo de Lula, decidiu sair em defesa de um aliado que se diz vítima de perseguição judicial. Pouco sutil, é verdade, o presidente dos Estados Unidos chamou o processo do Supremo contra Jair Bolsonaro de “caça às bruxas” e pediu: “Deixem Bolsonaro em paz”.
Lula não gostou. “Não aceitamos interferência ou tutela”, disse o petista, sem citar o mandatário dos Estados Unidos.