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Livro revela novas acusações contra príncipe Andrew sobre Epstein, finanças e vida pessoal

Um novo livro do escritor Andrew Lownie revela episódios polêmicos da vida do príncipe Andrew, irmão do meio do rei Charles III. “Entitled – The Rise and Fall of House of York” (“Privilegiado – A Ascensão e Queda da Casa de York”, em tradução livre) aprofunda-se nos escândalos que marcaram as últimas décadas do duque de York, desde sua relação com Jeffrey Epstein até suas finanças e comportamento pessoal.

A obra também menciona conflitos com o príncipe Harry, filho de Charles, assim como ligações com figuras controversas e possíveis vazamentos de informações sensíveis para serviços secretos. Há ainda relatos sobre suspeitas por abuso, como a suposta presença de mais de 40 mulheres em seu quarto durante uma estadia em Bangkok e episódios de grosseria com funcionários do palácio.

Segundo Lownie, Andrew e a ex-mulher Sarah Ferguson conheceram Epstein, bilionário acusado de tráfico sexual de adolescentes que cometeu suicídio na prisão em 2019, quase dez anos antes da data que o príncipe afirma. O autor descreve o duque como “presa fácil” para o financista, que teria se aproveitado da relação para ganhar respeito e acesso a líderes políticos.

Conflitos com Harry e Meghan

Lownie relata um suposto desentendimento físico entre Andrew e o príncipe Harry em 2013, negado pelo duque de Sussex. Trechos publicados pelo Daily Mail afirmam que a briga, ocorrida durante uma reunião familiar, começou após Andrew fazer comentários depreciativos pelas costas do sobrinho. Ao confrontá-lo, Harry teria chamado o tio de covarde e, segundo a narrativa, os dois trocaram socos antes de serem separados, deixando Andrew com o nariz sangrando.

O livro também cita alegações de que Andrew teria feito comentários sobre a durabilidade do casamento de Harry e Meghan Markle, algo igualmente desmentido. Quando Meghan foi acusada de assédio a funcionários, em 2021, o Palácio de Buckingham temia que denúncias sobre o temperamento de Andrew também viessem à tona.

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Interesse de governos estrangeiros

O livro sustenta que informações comprometedoras sobre Andrew podem ter sido repassadas por Epstein ao serviço secreto israelense Mossad, a autoridades sauditas e à inteligência líbia de Muammar Gaddafi. Também levanta a hipótese de que material sensível tenha chegado à Rússia por meio de um ex-policial americano ligado a um aliado de Vladimir Putin.

Finanças

As finanças do duque são outro ponto de questionamento. Sem renda clara além de pensão militar e apoio da família real, Andrew mantém o Royal Lodge, mansão de 30 cômodos reformada por 7,5 milhões de libras e com custos anuais de 250 mil libras. O livro relembra o depósito de 750 mil libras de um milionário turco, depois devolvido, e viagens com figuras polêmicas, como o contrabandista líbio Tarek Kaituni.

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