Leo Lins ganhou repercussão nacional, em junho deste ano, após ser condenado a oito anos e três meses de prisão por propagar conteúdo contra minorias e grupos vulneráveis. Em setembro, o Ministério Público Federal (MPF) se manifestou pela redução da pena do humorista, que continua rodando o país com seus shows. Porém, Leo já se envolveu em mais polêmicas e é réu por discriminação em outro caso, acompanhado com exclusividade pela coluna GENTE.
O Ministério Público do Estado de São Paulo instaurou uma investigação em 2023, após Lins fazer piadas consideradas discriminatórias contra pessoas surdas, tanto em shows quanto em publicações nas redes sociais. As publicações citadas incluíam frases como: “Protesto de surdos-mudos na porta do meu show” (com imagens de focas).
O MP de São Paulo inicialmente pediu o arquivamento, mas o juiz discordou e remeteu o caso à Procuradoria-Geral de Justiça, que determinou que outro promotor oferecesse denúncia. A denúncia foi apresentada em novembro de 2023 e recebida em janeiro de 2024, iniciando a ação penal. Em janeiro de 2025, a Justiça Estadual declinou da competência para a Justiça Federal, por entender que o crime foi cometido pela internet (meio transnacional). O Ministério Público Federal então ratificou a denúncia e os atos já praticados. O caso foi redistribuído para a 2ª Vara Criminal Federal de São Paulo e uma nova audiência de instrução está marcada para o dia 4 de dezembro de 2025.
