O Grupo FarmaBrasil, associação que representa doze das principais indústrias farmacêuticas nacionais, avalia que a Lei de Pesquisa Clínica, regulamentada pelo presidente Lula esta semana, representa um “impulso estratégico” para atrair mais investimentos em inovação e posicionar o Brasil entre os principais países nessa área.
Atualmente, o Brasil ocupa a vigésima posição no ranking global de estudos clínicos, atrás de países com PIB e mercado farmacêutico menores, como Taiwan e Egito.
No ano passado, o Brasil realizou 254 estudos clínicos. A expectativa com a regulamentação é dobrar esse número e colocar o país entre as dez primeiras nações no ranking global desse segmento.
“O Brasil reúne diversidade étnica, um mercado consumidor robusto e pesquisadores em saúde altamente qualificados”, afirma Reginaldo Arcuri, presidente-executivo do FarmaBrasil.
“A nova lei traz um arcabouço jurídico adequado, que estimula a pesquisa e valoriza o conhecimento, para que os estudos sejam conduzidos com respeito e eficiência”, acrescenta.