counter Juliana Alves fala sobre Alaíde, personagem ‘encostada’ de Três Graças – Forsething

Juliana Alves fala sobre Alaíde, personagem ‘encostada’ de Três Graças

Em Três Graças, Juliana Alves interpreta Alaíde, uma mulher que prefere fugir de trabalho, enquanto o marido, Rivaldo (Augusto Madeira), é porteiro do prédio onde moram com o filho, Cristiano (Davi Luis Flores). Na novela das 9 da Globo, a personagem encostada ainda agrega os pais, Célio (Otávio Muller) e Chica (Rejane Faria), no pequeno apartamento onde todos vão morar. A família fofoqueira e folgada integra o núcleo cômico do folhetim escrito por Aguinaldo Silva, Virgílio Silva e Zé Dassilva, e vão observar atentamente às dinâmicas da mansão da vilã Arminda (Grazi Massafera), que fica em frente ao prédio. Em entrevista a VEJA, Juliana Alves falou do desafio de interpretar Alaíde e refletiu sobre carreira.

Confira:

Qual é a história de Alaíde em Três Graças? A gente tem uma situação totalmente inusitada, que não é incomum, e que representa boa parte dos brasileiros. A minha personagem não é um exemplo para mim e para ninguém, ao meu ver, mas ela é interessantíssima, é abusada, é uma mulher que tem um poder de persuasão muito bom, inteligente e ela é uma graça. Eu estou muito feliz porque estou trabalhando com atores que eu admiro e amo.

Como recebeu o convite para a novela? Foi o diretor Luiz Henrique Rios, que me fez um convite muito especial, disse: “Eu tenho um núcleo cômico que nos primeiros blocos ainda não vai estar tão dentro da trama, mas eu preciso de atores que eu confie muito. Eu conheço seu trabalho e quero muito trabalhar com você”. Isso para mim é uma honra porque eu já queria trabalhar com ele, e quando eu vi os atores que iam interpretar os meus pais e o meu marido, eu tinha certeza que estava no lugar certo.

Como você avalia a premissa da trama? Três Graças tem uma história maravilhosa, de três mulheres [vividas por Dira Paes, Sophie Charlotte e Alana Cabral] e é muito gratificante vê-las brilhando juntas, entendendo que podemos estar juntas nessa. A minha personagem é um pouco um contraponto disso, mas ao mesmo tempo ela fala de diversas formas de família que existem pelo país. Para mim, o aprendizado como atriz está sendo vivenciar aquilo que acredito, estou ali no dia a dia realizando o meu ofício totalmente desprendida de vaidades e expectativas, porque essa é a melhor forma de fazer uma novela, já que é uma obra aberta.

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O que Três Graças representa para sua trajetória como atriz? Eu fiz uma novela do Aguinaldo Silva muitos anos atrás em que eu tinha uma personagem que era muito pequena aos olhos das outras pessoas, mas para mim ela era grandiosa, muito boa. E ali eu tive a oportunidade de, a partir do meu trabalho com o texto e com os meus colegas, de ser reconhecida por esse trabalho e ainda ganhar um prêmio de atriz revelação, então eu costumo dizer que não existe personagem pequeno, existe o presente e ser feliz a cada trabalho e cada momento.

É como completar um ciclo, certo? Sim. Não foi uma trajetória fácil. Nós temos muitas camadas e recortes que tornaram tudo muito desafiador, mas eu persisti, não desisti. A minha teimosia valeu a pena. E também o meu jeito de lidar com muita humildade mesmo e entender que meu trabalho precisa ser exercido dessa forma, com humildade, atenção e dedicação. Espero estar sempre trabalhando. E meu sonho agora é poder trazer novas narrativas no teatro.

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