Professora universitária no Paraná, a advogada Melina Fachin, filha do próximo presidente do STF, o ministro Edson Fachin, foi vítima de agressões na Universidade Federal do Paraná, na última sexta-feira.
Nesta terça, a Associação dos Juízes Federais do Brasil, a Ajufe, divulgou uma nota para repudiar as agressões contra Melina. “Esse episódio lamentável evidencia, mais uma vez, a escalada de ataques contra membros do Poder Judiciário e seus familiares. Condutas dessa natureza não apenas atentam contra a dignidade de pessoas isoladamente, mas também estimulam a intolerância institucional e corroem os pilares da convivência democrática, afastando o país da construção de uma sociedade mais justa, plural e solidária”, diz a entidade.
A Ajufe ainda se diz solidária ao ministro e sua família por causa do episódio, considerado inaceitável. “Atos de intimidação e violência, especialmente contra professores e lideranças acadêmicas, que representam o diálogo e liberdade, são absolutamente inaceitáveis”, diz o texto.
Leia a nota da Ajufe:
NOTA DE REPÚDIO
A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) manifesta seu veemente
repúdio ao ataque sofrido pela advogada e professora Melina Fachin, diretora do
Setor de Ciências Jurídicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e filha do
ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, alvo de agressões nas
proximidades do campus da instituição na última sexta-feira (12/9).
Esse episódio lamentável evidencia, mais uma vez, a escalada de ataques contra
membros do Poder Judiciário e seus familiares. Condutas dessa natureza não
apenas atentam contra a dignidade de pessoas isoladamente, mas também
estimulam a intolerância institucional e corroem os pilares da convivência
democrática, afastando o país da construção de uma sociedade mais justa, plural
e solidária.
A Ajufe expressa sua irrestrita solidariedade a Melina Fachin, à família do ministro
Edson Fachin e à comunidade acadêmica da UFPR, reafirmando que atos de
intimidação e violência, especialmente contra professores e lideranças
acadêmicas, que representam o diálogo e liberdade, são absolutamente
inaceitáveis.
Brasília, 16 de setembro de 2025
Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe)