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Jornal espanhol revela ‘o preço de realizar um bom Mundial de Clubes’ aos clubes brasileiros

O apito final da Copa do Mundo de Clubes foi apenas simbólico ao término da primeira edição do campeonato. Aos times brasileiros, a venda de jogadores ao mercado europeu foi inevitável depois do torneio. O diário As, da Espanha, publicou nesta segunda, 28, uma reportagem que destaca o bom desempenho dos clubes canarinhos no Mundial, mas que essa atuação lhes custou suas estrelas.

Diario As - Richard Rios
Diário As: Brasil ‘paga’ o Mundial de ClubesAs/Reprodução

Segundo o texto de Miguel Ángel García, a Copa do Mundo de Clubes serviu de “carta de apresentação” do futebol brasileiro ao mundo: “O planeta descobriu que há estrelas competindo fora da Europa.” O jornalista escreve que entre Fluminense, Flamengo, Botafogo e Palmeiras, nenhum conseguiu manter todos os seus principais jogadores após o campeonato.

O Botafogo é considerado como o mais “danificado”, levando em conta as perdas desde o título da Libertadores no ano passado. A “coluna vertebral” tinha se desfeito com a ida de Almada ao Lyon e Luis Henrique ao Zenit depois do continental, e na sequência do Mundial o Fogão perdeu Igor Jesus e Jair Cunha ao Nottingham Forest. A saída do centroavante já era acertada, mas o camisa 9 não desperdiçou a oportunidade em mostrar seu talento, e marcar, inclusive contra o PSG.

Sobre o Fluminense, com a sua campanha semifinalista, o jornalista destaca a única, porém importante saída de Jhon Arias. O diário havia repercutido a negociação em outra reportagem: “O sonho de Jhon Arias se cumpriu.” O meio-campista/ponta deixou o Tricolor das Laranjeiras rumo ao Wolverhampton para realizar o seu desejo de jogar no velho continente. 

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Companheiro do ex-Flu na seleção, Richard Ríos também tomou rumo à Europa depois do Mundial vestindo a camisa do Palmeiras. O meia de 25 anos foi descrito pelo jornal espanhol como “um dos jogadores mais talentosos da América do Sul” que já entrou em campo pelo novo clube, o Benfica de Portugal.

O As também relembra que Gerson e Wesley do Flamengo“cruzaram o Oceano Atlântico”. O meia foi ao Zenit da Rússia, enquanto o lateral é o novo reforço da Roma. “É o preço a se pagar pelos menos poderosos”, conclui a reportagem.

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