Ninguém sabe ao certo quanto tempo vai durar, mas a primeira-dama Janja completou, nesta semana, um mês no modo “recatada e do lar”, sem causar polêmicas no governo do marido com entrevistas ou aparições polêmicas em viagens internacionais.
No Palácio do Planalto, auxiliares de Lula não escondem o alívio com a mudança de postura e o maior recolhimento de Janja.
Não há, no entanto, um único aliado ou assessor do presidente da República que aceite detalhar em público como se deu o plano de redução de danos em torno da exposição excessiva da primeira-dama em assuntos oficiais do governo.
Certo é que ela não viajou com Lula ao G7 nem deu mais entrevistas a grandes veículos de imprensa, depois de surgir numa conversa com uma colunista da Folha defendendo o modelo da ditadura chinesa de controle de redes sociais, onde quem não segue as regras do regime vai preso.
Antes disso, Janja tornou-se assunto internacional ao se envolver numa conversa de Lula com líder chinês Xi Jinping sobre formas de controlar os conteúdos do TikTok no Brasil.
“Temida e blindada por Lula, Janja é assunto para poucos no palácio”, diz um auxiliar do petista.
