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Itaú faz acordo com sindicato e oferece até 10 salários adicionais para funcionários demitidos

O Itaú Unibanco firmou um acordo com o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região para indenizar os funcionários demitidos no mês passado com o pagamento de até dez salários mínimos adicionais. As dispensas, segundo o banco, ocorreram em razão de baixo desempenho durante o trabalho remoto.

Os ex-funcionários terão direito a um valor fixo de nove mil reais, além do recebimento da 13ª cesta-alimentação e da manutenção das condições especiais de financiamento imobiliário oferecidas aos empregados da instituição. O sindicato informou que o acordo busca reduzir o impacto financeiro das demissões e garantir benefícios mínimos aos trabalhadores desligados, após semanas de negociação com o banco.

Segundo o sindicato o banco se comprometeu a não encerrar o modelo de teletrabalho. Além disso, o acordo foi firmado nesta segunda-feira (6) com mediação do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2). 

Em nota divulgada pelo sindicato dos bancários, a entidade da categoria afirma ter amparado todos os funcionários demitidos e que denunciou que os mesmos não tinham conhecimento de estarem sendo monitorados. Além de também expor que antes das demissões os trabalhadores não receberam nenhum feedback prévio. “Trabalhadores promovidos e premiados foram demitidos; a demissão não foi previamente comunicada ao Sindicato, desrespeitando o processo negocial”, disse o sindicato em nota divulgada à imprensa. A entidade também afirma que os demitidos foram expostos pelo banco de forma vexatória.

O Itaú Unibanco também se manifestou sobre o assunto reiterando que os desligamentos não poderiam ser caracterizados como demissão em massa. “Tratam-se de desligamentos plúrimos, nos quais foram consideradas as condições individuais de cada colaborador, sem objetivo de redução de quadro, e com fundamentação objetiva vinculada à aderência à jornada de trabalho e à atividade digital aferida em sistemas corporativos, sempre em conformidade com a legislação brasileira e com as políticas internas,” finaliza o Itaú.

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A adesão ao acordo deve ser individual, com assistência do sindicato, além de quitação total do contrato de trabalho. Os funcionários que foram desligados terão até seis meses para aderir ao acordo. A proposta deve ser aprovada em assembleia nesta quinta-feira (9).

 

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