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Itália, França, Austrália, Argentina: flotilha de Gaza leva milhares às ruas contra Israel; vídeos

Sindicatos da Itália convocaram uma greve geral para esta sexta-feira, 3, em protesto contra a interceptação da Flotilha Global Sumud, que tentava levar ajuda humanitária a Gaza. Mais de 40 barcos com suprimentos e 500 tripulantes de 40 países, incluindo a ativista sueca Greta Thunberg e o brasileiro Thiago Ávila, tentavam romper o cerco israelense. Em reflexo, manifestações contra a decisão de Israel de bloquear a entrada das embarcações e deter os participantes eclodiram ao redor do mundo nos últimos dias.

Os barcos foram abordados na última quarta-feira, 1°, enquanto navegavam em águas internacionais ao norte do Egito. Mais tarde, o Ministério das Relações Exteriores de Israel informou que “vários navios da flotilha Hamas-Sumud já foram detidos em segurança e seus passageiros estão sendo transferidos para um porto israelense”, acrescentando: “Greta e seus amigos estão seguros e saudáveis”. Todos os ativistas serão deportados para a Europa.

Na Itália, protestos tomaram as ruas a partir de quarta nas principais cidades do país. Apenas em Roma, a polícia registrou 10.000 participantes. Um deles, bradou: “Estamos preparados para bloquear tudo. A máquina genocida deve parar imediatamente”. O grupo percorreu do Coliseu à Porta San Paolo. Cerca de 20.000 pessoas marcharam pelo centro de Milão, ao passo que a polícia controlou a multidão em Bolonha com gás lacrimogêneo. 

Em Paris, capital da França, uma greve nacional contra o governo de Emmanuel Macron aderiu à causa da flotilha. Mais de mil manifestantes se reuniram na Praça da República para condenar a guerra em Gaza e demandar a libertação imediata dos tripulantes. Segundo o jornal francês Euronews, manifestantes gritavam “libertem a flotilha, libertem a Palestina!”. Em Marselha, cerca de 100 pessoas foram presas após tentar bloquear o acesso à fabricante de armas Eurolinks, acusada de vender componentes militares para Israel.

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Bilbao e Madri, na Espanha, também aderiram aos protestos. Manifestantes foram à sede do Ministério das Relações Exteriores espanhol com gritos em apoio à flotilha e em solidariedade aos palestinos. Várias cidades de Portugal registraram atos pró-Palestina, incluindo Lisboa, Porto e Coimbra. Na capital portuguesa, pessoas gritavam “liberdade para a flotilha”, “sanções contra Israel” e “fim do cerco à Palestina” em frente à embaixada israelense.

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Uma série de atos ocorreram na Suíça, incluindo um ato de 3.000 pessoas em Genebra. Na Grécia, mais de mil pessoas se reuniram na embaixada de Israel em Atenas, algumas lançando sinalizadores e fogos de artifício contra o prédio. Houve protestos também em Berlim, Haia, Túnis, Brasília, Buenos Aires, Sydney e Istambul. Em Bruxelas, mais de 3.000 pessoas foram à sede Parlamento Europeu e instaram a União Europeia (UE) a “quebrar o cerco” de Israel à entrada de ajuda humanitária, em meio a bombas de fumaça e fogos de artifício.

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