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Israel publica vídeo de Greta Thunberg após interceptar barcos com ajuda para Gaza

O Ministério das Relações Exteriores de Israel publicou nesta quarta-feira, 1°, um vídeo da ativista sueca Greta Thunberg após interceptar barcos da flotilha Global Sumud, que tentavam levar ajuda humanitária a Gaza. É possível vê-la sentada ao lado de um militar, que a entrega uma garrafa e a ajuda a colocar um casaco.

A legenda afirma que “vários navios da flotilha Hamas-Sumud já foram detidos em segurança e seus passageiros estão sendo transferidos para um porto israelense”, acrescentando: “Greta e seus amigos estão seguros e saudáveis”.

<blockquote class=”twitter-tweet” data-media-max-width=”560″><p lang=”en” dir=”ltr”>Already several vessels of the Hamas-Sumud flotilla have been safely stopped and their passengers are being transferred to an Israeli port. <br>Greta and her friends are safe and healthy. <a href=”https://t.co/PA1ezier9s”>pic.twitter.com/PA1ezier9s</a></p>&mdash; Israel Foreign Ministry (@IsraelMFA) <a href=”https://twitter.com/IsraelMFA/status/1973479557622899030?ref_src=twsrc%5Etfw”>October 1, 2025</a></blockquote> <script async src=”https://platform.twitter.com/widgets.js&#8221; charset=”utf-8″></script>

Mais de 40 barcos com suprimentos e 500 tripulantes de 40 países, incluindo o ativista brasileiro Thiago Ávila, tentavam romper o bloqueio israelense. Em comunicado, a iniciativa internacional disse que a frota foi rendida “ilegalmente” e que “as câmeras estão desligadas e as embarcações foram abordadas por militares”. Nas redes sociais, multiplicam-se apelos pré-gravados de pessoas que estavam nos navios e de seus familiares para que sejam libertados.

+ Israel intercepta barcos que tentavam levar ajuda humanitária a Gaza; veja vídeo

Ataques e ‘intimidação’

Nos últimos dias, a flotilha denunciou ataques de drones israelenses, condenados pelo governo brasileiro, e “manobras de intimidação” da Marinha de Israel. Em meio à escalada de violência, Itália, Espanha, Grécia e Turquia enviaram navios de guerra para escoltar os barcos humanitários, que também passaram a ser acompanhados por dois drones turcos. Na madrugada desta quarta, a frota estava no Mediterrâneo, ao norte da costa do Egito e a cerca de 220 quilômetros de Gaza.

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As autoridades israelenses, em guerra contra o Hamas em Gaza há quase dois anos, descartaram essas tentativas de levar ajuda ao enclave costeiro como acrobacias publicitárias e jogadas de marketing. Mais de 65 mil palestinos foram mortos — entre eles, 440 por fome, incluindo 144 crianças — desde o início do conflito, em 7 de outubro de 2023.

Em junho, outra tentativa da flotilha também foi interceptada. A missão contava com a participação de 12 tripulantes, também com Thunberg e Ávila, que foram deportados por Israel. Enquanto estava detido, o brasileiro fez greve de fome e água.

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