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Israel abre fogo contra suspeitos em Gaza e autoridades locais dizem que seis morreram

As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) informaram nesta terça-feira, 14, ter aberto fogo contra suspeitos na Faixa de Gaza que se aproximaram de seus soldados no norte do enclave. Autoridades de saúde locais disseram que pelo menos seis palestinos foram mortos por disparos israelenses.

O Exército afirmou que os suspeitos cruzaram a chamada Linha Amarela, fronteira delimitada para onde os israelenses recuaram sob o plano de cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos, violando o acordo. Segundo os militares, cinco pessoas foram mortas.

O incidente ocorreu no bairro de Shejaiya, no leste da Cidade de Gaza. Segundo as IDF, foram feitas tentativas de dispersar os suspeitos e, após a recusa, disparos foram feitos para “dissipar a ameaça”. O Exército negou relatos de que os suspeitos ou outros homens armados tenham conseguido invadir um acampamento militar na área.

“As Forças de Defesa de Israel (IDF) apelam aos moradores de Gaza para que sigam suas instruções e não se aproximem das tropas posicionadas na área”, afirmaram os militares em comunicado.

O Ministério da Saúde de Gaza, parte do governo administrado pelo Hamas, afirmou que seis palestinos foram mortos pelas forças israelenses em dois incidentes separados no enclave na terça-feira.

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Na segunda-feira, o Hamas entregou os vinte reféns israelenses vivos que foram sequestrados durante o atentado de 7 de outubro de 2023. Ao todo, eles ficaram 738 dias sob o comando do grupo terrorista na Faixa de Gaza. Os sobreviventes foram devolvidos à Cruz Vermelha, que intermediou a entrega ao exército de Israel, em dois grupos.

Depois disso, os reféns passaram por avaliação médica, foram levados a hospitais e se encontraram com suas famílias, em cenas emocionantes. Uma multidão de mais de 65 mil pessoas comemorou o retorno dos israelenses para casa nas ruas de Tel Aviv.

Espera-se que os corpos de quatro dos 28 reféns que morreram em Gaza, ou foram levados para o enclave já sem vida, também sejam liberados nesta segunda. Em troca, mais de 1.700 palestinos que foram presos desde 7 de outubro de 2023 e outros 250 que cumprem pena perpétua também devem ser soltos. Os primeiros ônibus com o logotipo da Cruz Vermelha já chegaram à cidade de Ramallah, na Cisjordânia, carregando os prisioneiros. Alguns dos que estavam condenados à prisão perpétua foram levados a Rafah, para cruzar a fronteira com o Egito, de onde passarão a viver em exílio.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que na noite de segunda compareceu a uma cúpula no Egito para discutir as próximas etapas que garantirão uma paz duradoura em Gaza após o cessar-fogo, declarou a guerra em Gaza encerrada.

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