O que se espera de um baile de Halloween, se não caveiras, monstros, vampiros e outros serem horripilantes? Por isso mesmo caiu de péssimo gosto a “homenagem” de Bianca Andrade, a ex-BBB também conhecida pela alcunha de “boca Rosa”, fantasiada de Elke Maravilha no já tradicional Baile de Halloween da Sephora, em São Paulo, a noite deste sábado, 18.
Em seu perfil nas redes sociais, a influenciadora explicou a produção para a festa da “noite dos horrores”: “Icônica e irreverente, Elke Maravilha é celebrada como uma mulher à frente do seu tempo e referência na cultura brasileira. Pioneira ao usar a maquiagem como forma de expressão, ela inspirou gerações ao transformar beleza em arte e liberdade”. O look foi criado por Victor Hugo Mattos, com botas de Lucas Regal, styling de Joana Wood e beleza assinada por Will Vieira.
Só que Elke não teve nada de horripilante, pelo contrário. É até hoje lembrada como um ícone. Foi atriz, modelo e apresentadora que viveu e fez carreira no Brasil, se tornando um ícone de irreverência, autenticidade e criatividade. Em 1971, após rasgar no aeroporto cartazes de “procurado” de Stuart Angel (que já havia sido assassinado), Elke foi presa, o que a faz perder a cidadania brasileira e se tornar apátrida. Ficou famosa como jurada no programa do Chacrinha, onde esteve presente por 14 anos durante as décadas de 1970 e 80, e depois no de Silvio Santos, nos anos 1990.