O influenciador digital e coach Pablo Marçal (PRTB-SP) declarou na quarta-feira, 17, o apoio dele à candidatura presidencial do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
“Não querendo magoar o Jair, mas este é o Bolsonaro que a gente sempre quis”, disse ao lado do senador em um evento em São Paulo. “É a coisa mais difícil do mundo uma pessoa ter coragem de fazer isso aqui: virar o alvo número um do Lula e do comunismo mundial. Isso não é um negócio divertido, ele é senador da República, ele é um cara justo, é um cara bom. E, quando você vê a esquerda bater nele, vá para cima na guerra. As portas estão abertas para você, Flávio. Vamos para a guerra. Eu acredito verdadeiramente neste [seu] coração. Ele vai fazer diferente do que todo mundo fez. E se você estiver tomando pancada, nós vamos tomar juntos”, completou o coach.
Marçal, que está inelegível após várias condenações na Justiça, se destacou na opinião pública durante as últimas eleições municipais de São Paulo, em 2024, quando surgiu como um outsider da política que defendia princípios próximos aos do bolsonarismo. A situação levou o ex-presidente Jair Bolsonaro a titubear no apoio que havia prometido à reeleição de Ricardo Nunes (MDB).
O coach também colecionou episódios de violência verbal e física, quando levou uma cadeirada do apresentador de TV José Luiz Datena (PSDB), e fez acusações falsas a outros candidatos como os deputados Tabata Amaral (PSB) e Guilherme Boulos (PSOL) — que o processaram pelas afirmações. Marçal também foi condenado por furto qualificado e ficou sob suspeita da Polícia Federal pelos crimes de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica eleitoral e apropriação indébita.
Além de encontrar Marçal, Flávio também se reuniu em um almoço com empresários no mesmo dia, tentando articular apoios políticos para sua candidatura em 2026. O senador é candidato desde o dia 5, quando anunciou que tem o apoio de seu pai e ex-presidente, Jair Bolsonaro. Desde então, ele chegou a aparecer em pesquisas como um dos candidatos que mais tem chance de chegar ao segundo turno contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva — assim como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
