Longe do burburinho oficial da COP30, a sossegada Ilha de Combu, localizada a 15 minutos de barco da costa de Belém, virou puro agito nesta quinta-feira, 13. Os Traslados partiram continuamente do Beach Club, da capital, com convidados para uma imersão no meio da Floresta Amazônica. A ilha é um local preservado e típico da região, com casas de palafita e mais recentemente conhecida pelo chocolate produzido a partir do cacau cultivado com técnicas agroflorestais. Mas o que atraiu um público diferente da população local foi a bioeconomia.
Das 14h às 19h, a foram realizadas duas palestras e um desfile de moda. O evento foi organizado pela Associação de Negócios da Sociobioeconomia da Amazônia (Assobio), com apoio da Riachuelo, grande marca de fast fashion. Com o título “Vestir Amazônia, reflorestar o clima”, trouxe 25 looks de 15 marcas convidadas pela organização para exibir o conhecimento das comunidades tradicionais, além de inovações dos biomateriais e práticas regenerativas da floresta. A trilha sonora foi conduzida ao vivo pela cantora Djuena Tikuna, com a presença de mestres da floresta em um dabucuri coletivo – ritual de celebração, troca e união ancestral.
O show aconteceu na varanda da Casa Combio, que tem uma vista privilegiada. De um lado, os participantes enxergavam o amontado de edifícios de Belém. Do outro, a vegetação mais fechada de altas árvores e um pequeno trânsito de canoas e traslados.