O Ibovespa, principal índice da B3, encerrou o pregão em valorização de 0,47% nesta sexta-feira, 7, renovando seu recorde pelo terceiro dia consecutivo e atingindo 154 mil pontos. O dólar, por sua vez, recuou e ficou cotado a 5,33 reais.
No mercado de ações, a Petrobras esteve nos holofotes devido à divulgação dos resultados do terceiro trimestre. A estatal apresentou lucro líquido consolidado de 32,8 bilhões de reais no período, resultado 0,5% maior que o do mesmo período do ano passado. Além disso, hoje foi aprovado o pagamento de 12,16 bilhões de reais em dividendos aos acionistas da Petrobras. Com isso, as suas ações fecharam em alta de 4,80% (PETR3) e de 3,51% (PETR4).
Já os principais bancos do país, em sua maioria, acompanharam o avanço do principal índice da B3. Os papéis do Itaú (ITUB4) valorizou pouco, 0,07%, enquanto os papéis do Bradesco (BBDC3; BBDC4) fecharam no zero-a-zero (BBDC3) e tiveram leve alta de 0,05% (BBDC4). O Santander (SANB11) avançou 0,34% e o Banco do Brasil (BBAS3) teve valorização de 0,26%.
A agenda econômica do país continua focada na COP30, em Belém, onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está para o segundo dia da cúpula de líderes. O encontro já resultou em novos aportes para o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), que recebeu promessas de 3 bilhões de dólares da Noruega, além de investimentos de França e Indonésia. Com a contribuição brasileira, o volume total anunciado ultrapassa 5,5 bilhões de dólares, e o governo ainda espera novas adesões nos próximos dias.
Em relação ao dólar, a baixa acompanha o enfraquecimento global da moeda americana após dados mais fracos nos Estados Unidos, que segue em shutdown. O índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan caiu para 50,3 em novembro, abaixo da previsão de 54,2, reforçando sinais de desaceleração econômica no país.
“Mesmo após declarações mais hawkish (leves) de Jerome Powell e de outros membros do banco central americano, o mercado de Treasuries segue devolvendo prêmios, com o aumento das apostas em novos cortes de juros na reunião de dezembro, o que reduz a atratividade do dólar e favorece moedas emergentes como o real”, afirma Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad.
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