O Ibovespa, principal índice da B3, encerrou o pregão em valorização de 0,45% nesta sexta-feira, 28, atingindo seu recorde histórico de 159 mil pontos. No mês de novembro, o índice avançou mais de 8%. O dólar, por sua vez, recuou e ficou cotado a 5,33 reais. Nos Estados Unidos, o clima é de altas expectativas para um novo corte de juros ainda esse ano. No Brasil, o dia foi marcado pela divulgação de indicadores econômicos e planos importantes.
No cenário de ações, as atenções se voltaram à Petrobras, que anunciou o seu novo Plano de Negócios 2026–2030, com 109 bilhões de dólares em investimentos, uma leve redução ante os 111 bilhões de dólares do ciclo anterior (2025–2029). Os números não são uma surpresa para o mercado, que já projetava um investimento parecido com o anunciado. Entretanto, as ações da companhia (PETR4) fecharam em baixa de 1,88%.
Isso porque, no plano, há uma projeção de dividendos ordinários, mas não dividendos extraordinários. A leitura dos investidores é que a decisão indica cautela por parte da estatal, devido a um ambiente de commodities mais adverso. “A empresa está optando por preservar caixa e reduzir riscos. Embora prudente, isso pode desapontar quem esperava uma retomada de crescimento mais agressiva”, afirma Virgílio Lage, especialista da Valor Investimentos.
Já no segmento de bancos, os papéis acompanharam a alta do principal índice da B3. Os papéis do Itaú (ITUB4) valorizaram 2,28%, enquanto os papéis do Bradesco (BBDC3; BBDC4) apresentaram alta de 0,90% (BBDC3) e de 0,87% (BBDC4). O Santander (SANB11) teve leve baixa de 0,06% e o Banco do Brasil (BBAS3) avançou 1,40%.
Nesta manhã também foram divulgados os dados de emprego referente ao mês de outubro. A taxa de desocupação ficou em 5,4%, a menor desde 2012 e um resultado levemente abaixo das expectativas, que apontavam para 5,5%.
Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do VEJA Mercado:
