O Ibovespa, principal índice da B3, encerrou o pregão em leve desvalorização de 0,12% nesta quinta-feira, 27, recuando para 158,3 mil pontos. Na véspera, ele atingiu seu recorde histórico de 158,5 mil pontos. O dólar, por sua vez, avançou e ficou cotado a 5,35 reais. O dia é de menor liquidez devido ao feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos, que fecha os mercados por lá e limita a busca por risco.
No Brasil, o destaque foram os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. Em outubro, o Brasil criou 85.147 mil novas vagas de emprego formal (com carteira assinada), segundo o Ministério do Trabalho e Emprego. O resultado ficou abaixo das expectativas de economistas e é o pior já registrado entre a série histórica do Novo Caged, que é contabilizado desde 2020.
“Com o Caged mostrando possivelmente um menor aquecimento da economia, temos uma chance maior de queda de juros mais próxima”, afirma Fabio Louzada, economista e co-fundador da Faculdade Brasileira de Negócios e Finanças. Todavia, a taxa de juros deve ser mantida a 15% na próxima reunião do Copom.
Isso porque as falas do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, no evento da Itaú Asset Management, indicaram poucas novidades aos especialistas. O cuidado dos negócios em não se antecipar em relação à queda permanece.
Em dia de poucos catalisadores, a atenção também se voltou ao IGP-M, que indica o nível de atividade econômica do país. Em novembro, ele avançou 0,27%, mas registrou deflação no acumulado do ano, de acordo com dados divulgados pela FGV. “O índice de 2025 no negativo chamou atenção, já que não se vê queda assim desde maio do ano passado”, diz Louzada.
No mercado de ações, os principais bancos do país oscilaram. Os papéis do Itaú (ITUB4) desvalorizaram 0,34%, enquanto os papéis do Bradesco (BBDC3; BBDC4) apresentaram baixa de 0,30% (BBDC3) e de 0,20% (BBDC4). O Santander (SANB11) avançou poucos 0,09% e o Banco do Brasil (BBAS3) desvalorizou 0,27%.
Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do VEJA Mercado:
