O Ibovespa, principal índice da B3, encerrou o pregão em estabilidade nesta quinta-feira, 6, mantendo seu recorde histórico de 153,3 mil pontos. O avanço da bolsa brasileira já chega a 28% no ano de 2025. O dólar, por sua vez, recuou e ficou cotado a 5,34 reais.
No cenário doméstico, o destaque é a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de manter a taxa básica de juros, a Selic, em 15% ao ano. A manutenção em si já era amplamente esperada pelo mercado financeiro, mas o que impactou foi o tom hawkish (duro) do comunicado da autoridade monetária.
“O mercado estava na expectativa de alguma pista, que não veio e dificulta qualquer previsão futura sobre queda de juros por aqui, que, sem dúvidas, fica para o ano que vem”, afirma Andressa Bergamo, especialista em Investimentos e fundadora da AVG Capital.
Na agenda econômica, as atenções estão voltadas à COP30. Nesta manhã, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu início à recepção das delegações que participarão da conferência climática da ONU, evento que deve atrair atenção global para o Brasil nos próximos dias.
No mercado de ações, os principais bancos do país acompanharam o avanço do principal índice da B3. Os papéis do Itaú (ITUB4) valorizaram 1,34%, enquanto os papéis do Bradesco (BBDC3; BBDC4) apresentaram alta de 1,10% (BBDC3) e de 1,16% (BBDC4). O Santander (SANB11) avançou 1% e o Banco do Brasil (BBAS3) teve valorização de 0,46%.