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Ibovespa fecha em queda de 0,41% e dólar recua para R$ 5,30 nesta segunda-feira

O Ibovespa encerrou o pregão desta segunda-feira, 6, em queda de 0,41%, aos 143 608 pontos, acompanhado pela desvalorização do dólar, que recuou 0,49% e foi cotado a 5,309 reais. Entre as maiores altas do dia, destaque para a Companhia Brasileira de Alumínio (CBAV3), que avançou 8,52%, seguida pela Usiminas (USIM3), com alta de 3,85%. Já entre as maiores baixas, a Ambipar (AMBP3) despencou 35,71%, enquanto a Gafisa (GFSA3) perdeu 9,51%.

Segundo Fabio Louzada, economista, planejador financeiro e fundador da Faculdade Brasileira de Negócios e Finanças, a forte queda da Ambipar foi motivada por um conjunto de fatores. “As ações despencaram logo após a empresa prestar informações à Justiça sobre a decisão que impede bancos credores de tomarem medidas que prejudiquem suas operações”, disse.

“Além disso, a notícia de um possível encontro entre o ex-diretor financeiro da companhia e a CVM também aumentou a pressão sobre os papéis”, explica. Louzada acrescenta que o recuo de 2,1% da Porto  (PSSA3) também chamou atenção no pregão. “As ações da Porto caíram após o Citi rebaixar a recomendação da companhia de ‘compra’ para ‘neutra’”, conclui.

Entre os grandes bancos, todos encerraram o dia em baixa: Bradesco (BBDC4) recuou 0,94%, Itaú (ITUB4) caiu 0,99%, Banco do Brasil (BBAS3) perdeu 0,70% e Santander (SANB11) fechou com queda de 1,04%.

Mercado americano

No cenário internacional, o dólar apresentou sua segunda queda consecutiva frente ao real, contrariando o movimento da moeda americana no exterior. O índice DXY, que compara a evolução do dólar frente a uma cesta com as principais moedas do mundo, encerrou o dia em alta de 0,39%. No Brasil, contudo, a cotação oscilou entre mínima de 5,308 reais e máxima de 5,350 reais, encerrando com compra a 5,310 reais e venda a 5,311 reais.

De acordo com Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad, a moeda americana perdeu força em relação a divisas emergentes, impulsionada pela alta do petróleo e de outras commodities, o que beneficiou moedas de países exportadores. “A conversa entre os presidentes Lula e Donald Trump, com sinalização de reaproximação diplomática e possível revisão das tarifas impostas aos produtos brasileiros, também melhorou o sentimento de mercado e levou a cotação à mínima do dia”, afirmou Shahini.

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