As bolsas globais entram novembro se preparando para o rali de final de ano. Os futuros americanos avançam e puxam com eles as bolsas europeias, esticando os ganhos da Ásia. O EWZ, fundo que representa as ações brasileiras em Nova York, acompanha o otimismo global e avança 0,32% nesta manhã.
No fechamento da semana passada, o Ibovespa alcançou o recorde de 149.540 pontos. E, agora, está a uma distância de 0,3% de cruzar mais uma marca simbólica: a de chegar em 150 mil pontos. Os números redondos são marcos psicológicos de uma bolsa em alta, e podem funcionar como gatilho para chamar mais pessoas para o mercado.
Por outro lado, altas muito significativas deixam investidores mais propensos a vender ativos e colocar ao menos uma parte do lucro no bolso.
Não muito diferente do que ocorre nos Estados Unidos. Os índices americanos estão muito próximos de suas máximas históricas, impulsionados pelas apostas de que a inteligência artificial continuará a alavancar a economia americana. Mas, na semana passada, o recado do Fed de que o corte de juros de dezembro não é garantido deixou investidores receosos.
Isso sem falar nos efeitos colaterais de mais um mês de shutdown nos Estados Unidos. Sem a aprovação do Orçamento, a máquina pública funciona com o mínimo necessário, o que tende a desacelerar a economia que já dava sinais de enfraquecimento. Com o problema de que o apagão deixa investidores sem informações sobre o atual nível de atividade.
A segunda-feira começa com agenda fraca, com destaque para os PMIs. No Brasil, o BC divulga regras para movimentação de contas, na esteira das fraudes em fintechs e o acesso ao sistema do Pix.