O Ibovespa, principal índice da B3, encerrou o último pregão de outubro em valorização de 0,51%, recuando para os 149,5 mil pontos. No acumulado do mês, a bolsa de valores apresentou alta de 1,75%. O dólar, por sua vez, ficou praticamente estável e cotado a 5,37 reais. Para Christian Iarussi, economista e sócio da The Hill Capital, o mercado mostra disposição em “fechar os olhos” para o risco final no curto prazo e continuar surfando no bom humor global.
No cenário de ações, os principais bancos do país oscilaram. Os papéis do Itaú (ITUB4) valorizaram 0,61%, enquanto os papéis do Bradesco (BBDC3; BBDC4) apresentaram alta de 0,65% (BBDC3) e de 0,50% (BBDC4). O Santander (SANB11) avançou 1,83% e o Banco do Brasil (BBAS3), 1,53%.
No Brasil, o destaque foi a divulgação da Pnad Contínua. No trimestre móvel encerrado em setembro, a taxa de desemprego ficou em 5,6%, o menor nível da série histórica iniciada em 2012. Alinhado a isso, o número de empregados com carteira assinada no setor privado atingiu 39,2 milhões, novo recorde da série.
Agora, as expectativas se voltam à próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. O consenso do mercado aponta para a manutenção da taxa básica de juros, a Selic, em 15%, mas o comunicado da autoridade monetária deve ser analisado com detalhes. “O BC deve reconhecer a melhora no ambiente inflacionário e o tom mais previsível do exterior, mas acredito que dificilmente abrirá espaço para sinalizar cortes no curto prazo”, afirma Iarussi.
No cenário internacional, o balanço forte da big tech Amazon trouxe alívio após uma semana de volatilidade. No terceiro trimestre do ano, a Amazon (AMAZO34) lucrou 14,9 bilhões de dólares, o que fez os seus papéis avançarem 1,45% no pregão de hoje.
Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do VEJA Mercado:
