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Ibovespa avança após aprovação do Orçamento de 2026

O Ibovespa, principal índice da B3, caminha para fechar o pregão desta sexta-feira, 19, em alta de 0,25%, rondando os 157,7 mil pontos. O dólar, por sua vez, também opera em leve alta, cotado a 5,53 reais. A bolsa de valores sobe em dia de apetite global ao risco, acompanhando os mercados americanos que operaram em forte alta.

No cenário doméstico, o mercado acompanhou a votação sobre o Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2026, que foi aprovado nesta tarde pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional. Agora, o texto segue para o Plenário, que pode aprová-lo em definitivo ainda hoje.

“Enquanto aguardava o Orçamento de 2026, o mercado local respirou e tentou voltar ao patamar positivo de dezembro, corrigindo quedas anteriores e de olho em movimentações eleitorais”, diz Bruno Perri, economista, estrategista de investimentos e sócio-fundador da Forum Investimentos.

Entre as ações de maior peso no índice, os bancos operavam com desempenho positivo por volta das 17h30, acompanhando a alta do Ibovespa. O Bradesco (BBDC4) liderava os ganhos, com alta de 1,58%, seguido pelo Santander (SANB11), que avançava 1,53%. O Itaú (ITUB4) subiu 1,40%, enquanto o Banco do Brasil (BBAS3), por outro lado, teve desvalorização de 0,42%.

Cenário internacional

Hoje, o que chamou atenção dos negócios foi o Banco do Japão, que elevou a taxa de juros para o maior nível em cerca de três décadas, reforçando a sinalização de novos aumentos à frente. 

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Nos Estados Unidos, no entanto, o clima é de otimismo após o acordo relativo à joint venture da Tiktok com a Oracle. A medida vende parte das operações da rede social nos EUA para o grupo de investidores americanos, o que impulsionou as ações do setor de tecnologia.

“O real apresentou amplitude elevada na sessão de hoje, chegando a devolver parte da queda observada no início do pregão ao longo da tarde”, afirma Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad. “O movimento esteve associado ao fortalecimento do dólar no exterior, refletido na alta do DXY, e ao aumento dos yields das Treasuries, que reduziram o apetite por moedas emergentes e favoreceram a recomposição de posições defensivas no câmbio.”

Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise no programa Mercado:

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