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Ibovespa abre em alta com sinal “dovish” do Fed e foco em Haddad após queda da MP do IOF

O Ibovespa abriu em alta nesta quarta-feira (15), aos 142 000 pontos, acompanhando o retorno do apetite por risco nos mercados internacionais após comentários considerados “dovish” do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell. No cenário doméstico, as atenções se voltam ao Banco Central e às discussões fiscais no governo.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou após reunião com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que pretende ver retomados pelo Congresso os trechos consensuais da Medida Provisória 1.303, que foi arquivada pela Câmara dos Deputados na semana passada. A proposta, que tratava da taxação de aplicações financeiras, perdeu a validade antes de ser votada. Segundo a Reuters, Haddad disse que ainda não apresentou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva as alternativas fiscais que poderão compensar o impacto da não aprovação da medida.

Entre os grandes bancos, o pregão começou negativo: Santander (SANB11) liderava as perdas com -1,06%, seguido por Bradesco (BBDC4) com -0,93% e Itaú (ITUB4) com -0,80%. O Banco do Brasil (BBAS3) registrava a menor queda, de -0,43%. Já Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) abriram o dia com leves altas.

Entre as ações mais negociadas até as 10h30, GOL Linhas Aéreas (GOLL54) liderava o ranking, recuando 1,73%, cotada a R$ 5,11. Na sequência, B3 (B3SA3) caía 1,27%, negociada a R$ 12,39. Ambipar (AMBP3) figurava entre as maiores altas do dia, com avanço expressivo de 11,11%, a R$ 0,60, enquanto Eletrobras (ELET3) subia 2,72%, cotada a R$ 53,25.

Cenário internacional

As bolsas globais operavam em recuperação nesta quarta-feira, acompanhadas pela queda do dólar, que recuava para R$ 5,45 às 10h30, após declarações de Jerome Powell indicarem espaço para novos cortes na taxa de juros dos Estados Unidos. Na fala de terça-feira, o presidente do Fed também sinalizou que o encerramento do ciclo de redução do balanço da instituição pode estar próximo. As observações reforçaram as apostas de afrouxamento monetário adicional ainda em 2025, com o mercado precificando cerca de 48 pontos-base em cortes até dezembro.

Em Wall Street, investidores buscaram se afastar das tensões comerciais entre EUA e China para concentrar-se nos resultados corporativos do setor financeiro, que abriu a temporada de balanços do terceiro trimestre com lucros e receitas acima das projeções. Ainda assim, as incertezas políticas e fiscais nos EUA, especialmente diante do prolongamento do shutdown do governo, seguem limitando o otimismo.

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