A safra brasileira de grãos deve bater novo recorde neste, com previsão de 341,9 milhões de toneladas, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola divulgado nesta terça-feira, 14, pelo IBGE. O volume representa um aumento de 16,8% em relação a 2024, um acréscimo de 49,2 milhões de toneladas. O avanço reflete o clima favorável e a ampliação da área colhida, estimada em 81,4 milhões de hectares, alta de 3% na comparação com o ano anterior. Nesta terça-feira, o IBGE também divulgou a Pesquisa Mensal de Serviços em agosto que mostrou forte impulso do agronegócio no crescimento dos serviços de transporte.
A soja deve alcançar 165,9 milhões de toneladas, seguida por milho, com 138,4 milhões, arroz, com 12,4 milhões, trigo, com 7,8 milhões, e algodão, com 9,8 milhões. O crescimento é grande na maioria das lavouras, com destaque para o milho, que sobe 20,7%, a soja, com avanço de 14,4%, o arroz, com alta de 17,2%, e o algodão, com ganho de 10,6%. O feijão é a única exceção, com leve recuo de 0,5%.
O Centro-Oeste segue como principal polo da produção nacional, com crescimento de 21,6% em relação ao ano passado e responsável por 51,4% da safra brasileira. Mato Grosso lidera entre os estados, com 32,4% do total, seguido por Paraná, com 13,5%, Goiás, com 11,3%, e Rio Grande do Sul, com 9,4%.
O próximo levantamento do IBGE sai no próximo dia 13 de novembro e trará as primeiras projeções sobre a safra de 2026.