Um dia depois de o governo Lula pedir ao Supremo a volta do decreto do aumento do IOF, o ministro da Fazenda Fernando Haddad disse que quem saiu da mesa de negociações sobre o assunto não foi o poder Executivo. Ele já havia dito que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), teria descumprido o combinado com o governo ao pautar a derrubada do imposto. O próprio presidente Lula assina a ação que a AGU levou ao Supremo.
O caso será decidido pelo ministro Alexandre de Moraes, que já tem no seu gabinete outro pedido sobre o mesmo assunto, feito pelo PSOL. A crise entre os poderes, minimizada por Haddad, pode ter impacto direto em outros projetos importantes para o governo, como a isenção do imposto de renda para quem ganha até cinco mil reais por mês. O relator da proposta é Arthur Lira (PP-AL), ex-presidente da Câmara, que está segurando a apresentação do relatório até a poeira abaixar na Casa.
O ex-presidente Jair Bolsonaro precisou ser hospitalizado por conta de um quadro de esofagite aguda e vai ficar completamente afastado das suas atividades durante todo o mês de junho. As agendas em Santa Catarina e Rondônia foram canceladas.
Também nesta quarta, a Justiça dos Estados Unidos condenou o rapper P. Diddy por parte dos crimes sexuais de que foi acusado. Protagonista de um dos maiores escândalos da história do mundo entretenimento, ele pode ficar até vinte anos preso. Apesar disso, o veredicto foi positivo para o músico, que corria o risco de pegar a prisão perpétua.