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Guerra em Gaza já matou mais de 60 mil e ameaça total colapso humanitário

A guerra em Gaza, que já dura mais de 21 meses, mergulhou o território palestino em uma catástrofe humanitária sem precedentes.

Segundo o Ministério da Saúde local, o número de feridos ultrapassa 145.870, enquanto milhares de pessoas ainda estão desaparecidas sob os escombros de prédios destruídos.

Hospitais estão lotados e há registros crescentes de desnutrição, tontura e exaustão entre pacientes, além de médicos e trabalhadores humanitários que chegam a desmaiar durante os turnos, segundo a agência da ONU para refugiados palestinos (UNRWA).

As imagens de civis famintos, que chocaram o mundo nas últimas semanas, levaram Israel a anunciar, no último domingo, uma pausa diária de 10 horas em operações militares em algumas regiões da Faixa de Gaza, além da criação de novos corredores de ajuda humanitária.

Caminhões com suprimentos começaram a entrar pelo Egito, enquanto Jordânia e Emirados Árabes lançaram pacotes de ajuda por via aérea.

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A guerra começou após um ataque do grupo Hamas contra o sul de Israel, que deixou cerca de 1.200 mortos e mais de 250 pessoas feitas reféns, de acordo com autoridades israelenses.

Em resposta, Israel lançou uma ampla ofensiva terrestre e aérea, que destruiu bairros inteiros, desalojou a maior parte da população de 2,3 milhões de habitantes e empurrou Gaza à beira da fome, segundo a ONU.

Israel afirma que seu objetivo é desmantelar a capacidade militar do Hamas e libertar os reféns.

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O exército israelense diz ter matado milhares de combatentes do grupo e destruído centenas de quilômetros de túneis utilizados pelos militantes. Já o Hamas nega usar civis como escudos e responsabiliza Israel pelas mortes de inocentes.

A ONU, por sua vez, acusa Israel de impor severas restrições à entrada e distribuição de ajuda humanitária, dificultando o trabalho das agências internacionais. Israel rebate dizendo que tem permitido a entrada de alimentos e culpa a ONU por falhas logísticas.

As tentativas mais recentes de alcançar um cessar-fogo, em negociações indiretas entre Israel e Hamas realizadas em Doha, fracassaram na semana passada, sem perspectiva de acordo.

Enquanto isso, aumentam os apelos internacionais por um fim imediato da violência e por ações urgentes para evitar um colapso total dos serviços essenciais e a propagação de doenças no território.

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