O Ministério das Cidades e o BNDES anunciam hoje, às vésperas da COP30, o Estudo Nacional de Mobilidade Urbana, que servirá de subsídio para o planejamento de um programa nacional de mobilidade urbana com o objetivo de evitar a emissão de 3,1 milhões de toneladas de gás carbônico por ano. A previsão inicial é de investimentos de até R$ 430 bilhões até 2054.
O estudo estima o investimento de R$ 230 bilhões em metrôs, R$ 31 bilhões em trens, até R$ 105 bilhões em VLTs, até R$ 80 bilhões em BRTs e R$ 3,4 bilhões em corredores exclusivos de ônibus em 21 regiões metropolitanas (RMs) do país. O ministro Jader Filho explica que “os projetos selecionados mostram que o Brasil está buscando se adaptar às mudanças do clima, com ações de sustentabilidade, mobilidade e inclusão social”.
Para que isso ocorra já está sendo estudado o valor dos investimentos que serão necessários para o transporte coletivo nas 21 RM. O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, explica que o objetivo do estudo é apresentar propostas para “um transporte mais eficaz, menos poluidor e mais seguro”.
As regiões metropolitanas que foram incluídas no estudo são São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre, Belém, Distrito Federal, Recife, Fortaleza, Campinas, Santos, Curitiba, Florianópolis, Goiânia, João Pessoa, Maceió, Manaus, Natal, São Luiz, Teresina e Vitória.
Além do impacto ambiental, o estudo prevê, também, uma redução de 8 mil acidentes de acidentes de trânsito, além de mais empregos, melhor qualidade dos serviços essenciais e redução de 10% do custo da mobilidade urbana.
